Discurso do Presidente da AMO, João Moura, no dia do Município
- Data : 24 de junho de 2020
O concelho de Ourém recebeu foral em 1180, atribuído pela infanta D. Teresa, filha de D. Afonso Henriques. Nesse documento refere-se que aquele lugar se chamava em latim Auren.
No documento de doação do eclesiástico em 1183 por D. Teresa, afirma-se que o local onde foi construído o castelo anteriormente se chamava Abdegas, pode ler-se: “Aprouve-me fazer testamento do eclesiástico de Ourém, que antes se chamava Abdegas”. No entanto, no foral de Leiria de 1142 a palavra Ourém (Portus de Auren) já era referida, como limite territorial do termo de Leiria. Em 1159 na doação do Castelo de Ceras, e em 1167 num documento do Bispo de Lisboa a D. Afonso Henriques sobre uma disputa territorial com os Templários, tinha voltado a aparecer Portus de Auren.
A palavra Portus significava uma travessia de um rio ou ribeiro. A comparação dos documentos leva a concluir que o “Porto de Ourém” se situava entre a Sabacheira e Seiça. Por isso, é de crer que inicialmente a palavra Auren designasse apenas a ribeira com os seus terrenos adjacentes. O núcleo histórico desenvolveu-se em torno do Castelo de Ourém, que teve no tempo de D. Afonso, 4.º Conde de Ourém um período de grande desenvolvimento. Em 1841 a sede do concelho passou da zona histórica do castelo para o vale onde se encontra atualmente. Até à sua elevação a cidade em 20 de junho de 1991, era conhecida como Vila Nova de Ourém. Atualmente seu nome oficial é Ourém e assinalamos o seu aniversário.
Neste território já se travaram árduas batalhas, quase sempre em defesa ou pela conquista do território, Ourém sempre teve nas suas gentes bravos guerreiros, homens e mulheres combativos e resilientes.
Senhor Presidente
Minhas senhoras e meus senhores
Nos dias de hoje somos chamados a travar mais uma batalha, a batalha dos nossos tempos, contra um inimigo traiçoeiro que nos invade e nos tenta derrubar. Mas tal como no passado, os Oureenses de hoje são corajosos e resilientes, seja através da adoção de medidas de segurança para evitar o contágio, seja para resistir ao forte embate negativo na economia das nossas empresas, geradoras de emprego e de riqueza.
Reveste-se de grande importância, neste dia que aqui assinalamos, o reconhecimento do papel heroico que todos os profissionais de saúde, as forças de segurança e proteção civil, os bombeiros, os agentes educativos, todos quantos, numa fase anormal, nos deram um mínimo de garantias de normalidade e deram de si em prol dos outros.
Deve ser motivo de grande orgulho para todos o grande exemplo que foi dado ao país por Fátima, pelas autoridades religiosas, pelo nosso executivo municipal, pelas forças de segurança, mas principalmente pelos agentes económicos locais.
É hábito neste dia de aniversário de Ourém, atribuírem-se distinções honoríficas a empresas ou coletividades. Quero aproveitar esta oportunidade para, hoje aqui, neste momento solene e importante para o Município, distinguir todos os agentes locais do setor da hotelaria, do comércio e da restauração, que, com um gigante sentido de responsabilidade e com grande prejuízo a vários níveis, deram mostras ao país de uma grande atitude civilizacional e de respeito pela humanidade, para estes fica a distinção de mérito, e atrevo-me a dizer que não é de mérito estritamente municipal, é de mérito nacional e por essa razão, eu e o senhor presidente de câmara, convidámos o Senhor Presidente da República Portuguesa a vir visitar-nos no mais breve que lhe for possível para que, através da sua voz, mais uma vez, possa ser proclamado este feito deste nobre povo de Fátima e Ourém.
Uma palavra de reconhecimento para o executivo municipal, na pessoa do senhor presidente, pelo conjunto de medidas de exceção e apoio que foi criando para o concelho, de forma a minimizar os efeitos da Pandemia.
Também a AMO teve e está a ter a este propósito, um papel importante, em que, todas as forças políticas nela representadas, nunca deixaram de acompanhar a atividade municipal, demonstrando uma atitude civicamente responsável, pois se todo o concelho está a viver este tempo de sacrifício e de entrega, não pode a Assembleia Municipal demitir-se de exercer todos os seus poderes numa situação em que eles eram e são mais do que nunca imprescindíveis.
É precisamente em tempos excecionais que se impõe evocar o que constitui mais do que um costume ou um ritual, o que é manifestamente essencial.
Todos nós percebemos que todo o mundo vai passar um período difícil. E nós não vivemos fora do mundo. Saibamo-nos adaptar a esta nova realidade.
Permitam-me que ainda que destaque algumas, de entre as várias atividades municipais.
Desde logo as muitas obras que a Câmara Municipal está a levar a cabo um pouco por todo o concelho, de onde destaco as obras no Castelo. Registo com muito agrado os sinais positivos que vão chegando do elevado rigor orçamental que está a ser implementado.
Na AMO permitam-me uma referência muito especial ao projeto AJO - Assembleia Jovem de Ourém, que envolve milhares de jovens do nosso concelho. Projeto que é já uma referencia nacional.
Este ano elegemos o tema da “Arte Urbana” ou “Street Art”, o objetivo era que os nossos jovens dessem largas à imaginação e apresentassem ideias para melhorar a estética das nossas cidades, vilas e aldeias.
#ETUVAISAGIR é o mote da AJO que tem como principal objetivo motivar e desenvolver competências para o exercício de uma cidadania ativa e responsável, valorizando a sua participação informada. Pretende aproximar os jovens dos eleitos locais, realçando a importância do seu contributo para a resolução de problemas de âmbito local, dando-lhes voz junto dos órgãos municipais.
A AJO, reuniu-se pela segunda vez no passado dia 15 de junho, na sala da Assembleia Municipal de Ourém e lá foram apresentados vários projetos. Posso garantir-vos que eram todos de grande qualidade e beleza.
Foram escolhidos 3 para serem executados, mas para mim são todos ganhadores e a cidadania foi o grande vencedor desta edição.
Sinto um enorme orgulho nos homens e mulheres do amanhã, temos sinais claros de que o futuro do nosso concelho está assegurado, porque tal como no passado, tal como no presente, também os homens e mulheres do futuro de Ourem serão combativos, serão corajosos, serão resilientes e empreendedores.
Viva o Povo do Concelho de Ourém
Viva Ourém
No documento de doação do eclesiástico em 1183 por D. Teresa, afirma-se que o local onde foi construído o castelo anteriormente se chamava Abdegas, pode ler-se: “Aprouve-me fazer testamento do eclesiástico de Ourém, que antes se chamava Abdegas”. No entanto, no foral de Leiria de 1142 a palavra Ourém (Portus de Auren) já era referida, como limite territorial do termo de Leiria. Em 1159 na doação do Castelo de Ceras, e em 1167 num documento do Bispo de Lisboa a D. Afonso Henriques sobre uma disputa territorial com os Templários, tinha voltado a aparecer Portus de Auren.
A palavra Portus significava uma travessia de um rio ou ribeiro. A comparação dos documentos leva a concluir que o “Porto de Ourém” se situava entre a Sabacheira e Seiça. Por isso, é de crer que inicialmente a palavra Auren designasse apenas a ribeira com os seus terrenos adjacentes. O núcleo histórico desenvolveu-se em torno do Castelo de Ourém, que teve no tempo de D. Afonso, 4.º Conde de Ourém um período de grande desenvolvimento. Em 1841 a sede do concelho passou da zona histórica do castelo para o vale onde se encontra atualmente. Até à sua elevação a cidade em 20 de junho de 1991, era conhecida como Vila Nova de Ourém. Atualmente seu nome oficial é Ourém e assinalamos o seu aniversário.
Neste território já se travaram árduas batalhas, quase sempre em defesa ou pela conquista do território, Ourém sempre teve nas suas gentes bravos guerreiros, homens e mulheres combativos e resilientes.
Senhor Presidente
Minhas senhoras e meus senhores
Nos dias de hoje somos chamados a travar mais uma batalha, a batalha dos nossos tempos, contra um inimigo traiçoeiro que nos invade e nos tenta derrubar. Mas tal como no passado, os Oureenses de hoje são corajosos e resilientes, seja através da adoção de medidas de segurança para evitar o contágio, seja para resistir ao forte embate negativo na economia das nossas empresas, geradoras de emprego e de riqueza.
Reveste-se de grande importância, neste dia que aqui assinalamos, o reconhecimento do papel heroico que todos os profissionais de saúde, as forças de segurança e proteção civil, os bombeiros, os agentes educativos, todos quantos, numa fase anormal, nos deram um mínimo de garantias de normalidade e deram de si em prol dos outros.
Deve ser motivo de grande orgulho para todos o grande exemplo que foi dado ao país por Fátima, pelas autoridades religiosas, pelo nosso executivo municipal, pelas forças de segurança, mas principalmente pelos agentes económicos locais.
É hábito neste dia de aniversário de Ourém, atribuírem-se distinções honoríficas a empresas ou coletividades. Quero aproveitar esta oportunidade para, hoje aqui, neste momento solene e importante para o Município, distinguir todos os agentes locais do setor da hotelaria, do comércio e da restauração, que, com um gigante sentido de responsabilidade e com grande prejuízo a vários níveis, deram mostras ao país de uma grande atitude civilizacional e de respeito pela humanidade, para estes fica a distinção de mérito, e atrevo-me a dizer que não é de mérito estritamente municipal, é de mérito nacional e por essa razão, eu e o senhor presidente de câmara, convidámos o Senhor Presidente da República Portuguesa a vir visitar-nos no mais breve que lhe for possível para que, através da sua voz, mais uma vez, possa ser proclamado este feito deste nobre povo de Fátima e Ourém.
Uma palavra de reconhecimento para o executivo municipal, na pessoa do senhor presidente, pelo conjunto de medidas de exceção e apoio que foi criando para o concelho, de forma a minimizar os efeitos da Pandemia.
Também a AMO teve e está a ter a este propósito, um papel importante, em que, todas as forças políticas nela representadas, nunca deixaram de acompanhar a atividade municipal, demonstrando uma atitude civicamente responsável, pois se todo o concelho está a viver este tempo de sacrifício e de entrega, não pode a Assembleia Municipal demitir-se de exercer todos os seus poderes numa situação em que eles eram e são mais do que nunca imprescindíveis.
É precisamente em tempos excecionais que se impõe evocar o que constitui mais do que um costume ou um ritual, o que é manifestamente essencial.
Todos nós percebemos que todo o mundo vai passar um período difícil. E nós não vivemos fora do mundo. Saibamo-nos adaptar a esta nova realidade.
Permitam-me que ainda que destaque algumas, de entre as várias atividades municipais.
Desde logo as muitas obras que a Câmara Municipal está a levar a cabo um pouco por todo o concelho, de onde destaco as obras no Castelo. Registo com muito agrado os sinais positivos que vão chegando do elevado rigor orçamental que está a ser implementado.
Na AMO permitam-me uma referência muito especial ao projeto AJO - Assembleia Jovem de Ourém, que envolve milhares de jovens do nosso concelho. Projeto que é já uma referencia nacional.
Este ano elegemos o tema da “Arte Urbana” ou “Street Art”, o objetivo era que os nossos jovens dessem largas à imaginação e apresentassem ideias para melhorar a estética das nossas cidades, vilas e aldeias.
#ETUVAISAGIR é o mote da AJO que tem como principal objetivo motivar e desenvolver competências para o exercício de uma cidadania ativa e responsável, valorizando a sua participação informada. Pretende aproximar os jovens dos eleitos locais, realçando a importância do seu contributo para a resolução de problemas de âmbito local, dando-lhes voz junto dos órgãos municipais.
A AJO, reuniu-se pela segunda vez no passado dia 15 de junho, na sala da Assembleia Municipal de Ourém e lá foram apresentados vários projetos. Posso garantir-vos que eram todos de grande qualidade e beleza.
Foram escolhidos 3 para serem executados, mas para mim são todos ganhadores e a cidadania foi o grande vencedor desta edição.
Sinto um enorme orgulho nos homens e mulheres do amanhã, temos sinais claros de que o futuro do nosso concelho está assegurado, porque tal como no passado, tal como no presente, também os homens e mulheres do futuro de Ourem serão combativos, serão corajosos, serão resilientes e empreendedores.
Viva o Povo do Concelho de Ourém
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